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SamuelDabó

exercícios de escrita de dentro da alma...conhecer a alma...

SamuelDabó

exercícios de escrita de dentro da alma...conhecer a alma...

27
Nov10

SER DEMAIS...

samueldabo


cansei...tu o disseste
de viver te ti tigo
de amar onde cresceste
dentro de mim amigo

às vezes o cansaço vence
mas amar não é demais
nem quando a alma pertence
a sentimentos mortais

meu beijo teu respirar
te a ti ser sermos
por quanto amar demais
é cansaço vivermos

nos teus olhos eu me penso
dentro de em ti amante
amar-te demais vão imenso
entre o viver distante

quantas vezes adejando
sob a luz do luar
palavras corpos se amando
te me cansaste de amar

digo-te que amar é momento
sendo demais obsessão
viver cansado é tormento
de ser-te em contramão

quero-te ainda mais assim
instável incandescente
fogo que lavra dentro de mim
demais não sou inocente

autor:jrg

29
Mar08

Sr.EMÍDIO RANGEL, ASSIM NÃO BRINCO

samueldabo

Assim não vale.

O Sr. Emídio Rangel desancava, há dias, os professores, na sua coluna de  opinião no Correio da manhã, os lobbies , a má formação pedagógica, as atoardas contra a Ministra da Educação e por aí fora.

Hoje, a propósito do vídeo que descambou em histeria Nacional, diz que a expulsão da aluna, protagonista do episódio com a professora, é o castigo mínimo .

Deduzo, subjectivamente, é verdade, que a condenaria à fogueira.

A educação é um tema na ordem do dia e, se bem que os protagonistas se digladiem , nem sempre servindo de melhor  exemplo para os educandos, é nosso dever continuar a aprofundar as soluções, sem radicalismos exacerbados, nem a procura de ganhos de grupo ou de pessoa.

O Estado já instituiu a pré escola, muitos pais vão mais longe, depositando os filhos nos infantários desde os seis meses, ou menos. As famílias são disfuncionais. O estado maltrata as famílias com imposições legais. Nas empresas grassa a mediocridade. O stress, o compadrio, a fobia do desemprego.

E a culpa é só das crianças, dos adolescentes? Das famílias? Dos docentes? Do governo?

É tempo do Estado decretar o regime de educação Espartano. Retiram-se as crianças aos três anos e responsabiliza-se, desde logo, uma só entidade; O Estado.

 

 

 

 

28
Mar08

A TOXICODEPENDÊNCIA NÂO È UMA FATALIDADE

samueldabo

A matemática, esse quebra cabeças dos Portugueses em geral, não é uma ciência mítica só ao alcance de alguns iluminados, mas porque é manipulada  ao sabor de interesses que ainda persistem e consideram que  "em terra de cegos quem tem olho é rei", continuamos a navegar em teorias de combate ao insucesso , condenadas a manter os níveis aceitáveis de cegueira colectiva.

Actualmente a proliferação do consumo de drogas por amplas camadas de juventude de todo o mundo, tornou-se num flagelo que nenhum governo tem conseguido estancar.

Desde sempre houve consumo de drogas, que não eram proibidas, nem atingiam os preços a que são vendidas nas ruas. Em consequência, quem sofria de stress por drogas comprava-as onde era possível ou optava pelo vinho. Era uma minoria, contestatária, talvez ,das regras de convivência que se iam alterando.

Eu penso que a partir da eclosão do Maio de 68, se espalha a ideia reivindicativa de que vale tudo. É proibido proibir tudo. Amor livre. Abaixo os poderes instituídos . A inalação de drogas pelo fumo avança em todas as direcções. As democracias tentam resistir, mas rapidamente os senhores da finança vêm ali um filão inesgotável, e são eles que financiam o estado e que o controlam. É para eles que as leis são manipuláveis, no esgrimir de interpretações por magistrados e advogados que as leis permitem.

Aqui, o consumo de drogas disparou com o advento da Democracia, não por culpa da Democracia, antes por uma coincidência de tempo, porque estamos sempre atrasados na ventura e na desgraça.

O consumo e o tráfico são proibidos e condenados com pena de prisão.

Milhares de famílias são assoladas por esta praga, Adolescente instigados ao consumo sobre os mais variados pretextos de afirmação pessoal, de desinibição. de ser mais forte. Jovens, meninas, lindas que foram, agora enrugadas, prostituídas, devassadas.

Os carteis de tráfico organizam-se. No interior   das prisões superlotadas continuam a traficar e a consumir. Nas ruas os chamados pequenos delitos. A saga da moedinha para o arrumador que surge, do nada quando já tínhamos quase arrumado o carro.

Roubam os pais, a família, os amigos. Vendem tudo o que tem comprador e há quem compre É um negócio de lucros fabulosos, onde se vende tudo até a dignidade.

O estado, nós todos, financiamos as medidas ditas profiláticas que o estado implementa de apoio financeiro às clínicas de reinserção. Aos tratamentos em ambulatório.com resultados deficitários de recuperação efectiva e duradora.

As policias investem na formação especializada no combate ao tráfico. Os criminosos detidos em resultado das investigações são postos em liberdade. Presos são os consumidores, por consumirem e por roubarem. A droga e dinheiro apreendido nas operações , desaparece

Os verdadeiros agiotas do tráfico continuam impunes. Participam, até, na discussão. Influenciam politicas. Corrompem influências. E seguem a matança intelectual e fisica do que melhor tem um povo, uma nação.

Surgiu o HIV, as hepatites B eC proliferam.

As famílias a lutar contra a insolvência absoluta. Sem ajudas de ninguém. Condenadas, até, por não terem sido capazes de evitar a desgraça.

Alguns países adoptam medidas para liberalizar. o consumo, que passa a ser disponível em farmácias e locais apropriados criados para o efeito. As noticias sobre a eficácia, .

  aumentou-reduziu.estagnou , não são distribuídas na mesma dimensão.

Por cá, e não só, os arautos tentam explicar-nos em equações algébricas e outras engenharias matemáticas, que a liberalização não é possível . Iria criar mais dependências, facilitar a transacção entre estados!?...

E nós a percebermos que dois e dois são quatro em qualquer circunstância e que somados sucessivamente, chegamos aos milhões da ganância , que matam e morrem pela ganância de viverem na abastança erguida sobre o sofrimento, a dor e a desdita de quem vê um adolescente primoroso ser arrastado impunemente nas águas sórdidas da mentira.

23
Fev08

REGISTO COMERCIAL - AS EMPRESAS QUE SE CUIDEM

samueldabo

As conservatórias do registo comercial são um negócio que o governo podia privatizar. Com a concorrência , então criada, talvez os preços dos actos fossem menos onerosos.

Uma pequena empresa, com cinco mil euros de capital, quer fazer uma alteração do pacto social? Por exemplo, passar a sociedade por quotas ? Custa 375 euros.

A mesma empresa quer em simultâneo atribuir as quotas (2) ? São mais 200 euros.

Quer alterar a morada? São 200 euros.

E por aí fora. Cada acto é um acto. Simplex !

 

 

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