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SamuelDabó

exercícios de escrita de dentro da alma...conhecer a alma...

SamuelDabó

exercícios de escrita de dentro da alma...conhecer a alma...

14
Mar09

SER SENDO... OU TER SIDO...

samueldabo

Abri o meu peito ao mundo escancarado

Deixei que se soltasse o grito do poema

Para vos dizer o quanto fui ignóbil desgraçado

Por não saber da vida ler o douto tema

 

Nasci menino num lugar ermo desolado

Cresci por entre gente absurda matagais

Ao fundo o mar profundo manso alterado

Atrás os montes da falésia e os pinhais

 

Namorei lindas meninas que me enjeitaram

Por serem estultas descabidas as pretensões

De querer amar meninas ricas que almejaram

Outros príncipes para engodo das paixões

 

Fui cultivando em mim romanceada personagem

Que alterasse o estilo o rumo impresso visceral

Criei um ser de novo tipo excelso na alma e imagem

E fui à guerra perdido sem saber que fim o meu final

 

Levei amor e sonho envolto em doce irrealidade

Aprendi da morte que era um desfecho imaterial

Sobrevivi e fui amante de uma mulher a lealdade

Que foi de mim amor e mãe culta luminosa virginal

 

Sou pai, avô, menino ainda, trabalhador incansável

E do amor sou a paixão continuada eternamente

Desleal um dia e vil na dimensão de criança indesculpável

Fui sórdido em trair a confiança a jura ardente

 

Abri o meu peito arfante e desnudado

O poema rugiu partiu-se em mil e um bocados

Expandiu-se solitário menino atribulado

Cansado de ser gente séria de tais cuidados

 

Autor: jrg

 

07
Mar09

Á MULHER SEMPRE...

samueldabo

À MULHER SEMPRE

 

mulheres de todas elas a mais bela
não é por certo a produzida virtual
começa de criança olhos na janela
que veem do mundo gente original

 

na escola onde fomentam indiferença
por ser bela não bonita simples coesa
sofre amores que a teem por pertença
sendo ela livre mulher e portuguesa

 

mulheres de todas elas a mais bela
não é por certo em cada ano a mais lembrada
não é artista modelo pintado em ampla tela
nem tem dos feitos tenção de ser condecorada

 

na profissão olhada sempre com desconfiança
no amor cantada como a mais linda e perfumada
a cada ruga sente que ser mulher é ser criança
ser mãe amiga amante em constante alvorada

 

mulheres de todas elas a mais bela
é por certo a que tem maior sabedoria
a que se apresta por inaugurar a nova era
a que mantém em si da criança a alegria
...
autor:  j.r.g.
 

23
Fev09

DESAFIO - POSSIVEL DEFINIÇÃO DO AMOR - DESAFIO

samueldabo

 Da minha amiga TiBéu, do blog :     

    o convite para dissertar sobre o amor, aqui vos deixo a minha reflexão:

 

 

O amor é uma palavra que procura definir conceitos de elos de ligação afectuosa entre as pessoas, na generalidade, para definir a união de duas pessoas entre si, para consubstanciar numa só palavra, todos os efeitos atractivos que dois seres sentem de um outro para si. Diz-se fazer amor, de um acto sexual. Diz-se amo-te, para demonstrar que queremos aquela pessoa para um projecto de vida a dois. Amar de sensualidade.

 

 

 

 

Esta é uma imagem de amor, onde os afectos são uma evidência que refulgem na memória de momentos vividos. E não só doces momentos, também amargos, ás vezes violentos, porque o amor é uma manifestação também de bom senso, que se não afoga, nem consome na paixão inicial, quando é ainda uma novidade  que nos percorre o corpo, nos faz estremecer ao menor contacto, à presença do ser amado.

Amar a sensualidade de outro ser, é sentir que duas vontades estão em condições de encetar um projecto, onde a sexualidade é uma parte importante, mas que não se esgota, nem alimenta na sexualidade.

Amar uma pessoa, gostar de ter sexo com essa pessoa, é sinónimo de estar preparado para iniciar um projecto de vida, ter filhos, até à eternidade. Associamos, comummente, o amor a sexo, "amas-me, prova-me com sexo", mas o fazer sexo é um acto biológico, uma necessidade do corpo, de libertação de fluidos, energias, pode-se amar uma pessoa, viver com ela uma vida inteira e ter tido sexo ocasionalmente, porque o ser é assim mesmo, o desejo, o cio, não tem hora, não pode ser controlado, asfixiado em nome dum sentimento que lhe é alheio, que é uma confusão ou imposição da ética.

O amor é também e essencialmente o cheiro, os aromas do corpo e do sexo, os aromas que fluem do interior do corpo, que são mutantes com a idade e que só amando se consegue entender e acompanhar, porque os nossos próprios aromas também mudam, não só os do outro.

Amor é talvez um sinal cósmico que como um raio ziguezagueante penetra duas almas, os genes do amor e os faz reflectirem-se um no outro, inapelávelmente.

 

 

12
Nov08

O VELHO E A MIÚDA-ESBOÇO PARA UMA HISTÓRIA COMPRIDA

samueldabo

Estou exausto. Há horas que dançamos no frenesim das luzes que rodopiam em volta de nós. A música é um som longínquo, dançamos ao ritmo dos corpos que, como nós, balançam e oscilam entre si. Alguém capta o som da música e o transmite em sucessivas ondas de sensibilidade corporal.

A espaços de tempo emborcamos mais uma caipirinha. Foi a nossa escolha em simultâneo, talvez pelo, fascínio dos granulos transparentes, do acre adocicado , do leve fluido de álcool que não chega a toldar-nos de todo, nos mantém lúcidos de nós, da nossa evidência de sermos nós e não um estereótipo de nós, uma alienação incontrolável.

_ A minha mãe é uma cabra. Ás vezes penso que não me queiram, que fui um aborto falhado. Depois da minha irmã, logo eu, de novo, uma ratinha atrevida.

Peço-te que não abuses da bebida. Estou cansado e poderei não ter forças para te arrastar. E tu dás uma gargalhada. Tão bela quando te ris da forma como o fazes neste momento. Ris-te do que eu disse e do que tu disseste, da minha cara surpreendida. A mãe..

._É verdade que o meu pai não é melhor que ela. Gastaram uma pipa de massa com o meu joelho, um tipo que conheciam...cirurgião e pêras...mas os afectos, o amor intransigente pela filha que eu sou ou era, já não sei nada, não os senti. E é isso que faz de mim este ser perdido da realidade, a esmo de acasos, sem um perfil definido para ser. Sem a confiança plena para ousar transpor o rumo a que me acomodei, invertê-lo, traçar de novo uma nova hipótese.

Disseste tudo isto ao ritmo da dança. Posso ver a cicatriz do teu joelho, tão saliente  da coloração da tua pele original, sobressaindo da saia curta que trouxeste em homenagem a mim, porque gosto de te ver de saias. A roda que se move em círculos e deixa que te veja as pernas belas quase até ás coxas. O teu feminino. Seres bela no teu feminino, porque me fazes sentir belo. Viver em sintonia com a beleza.

_Ameio-o, era o homem da  minha vida. Disse mesmo para mim própria: "serás o meu marido para sempre, sinto-o." E vivemos o sonho de nos amarmos em absoluto. Senti-lo na sua totalidade, dentro de mim, em volta e por sobre o meu corpo. Os sexos a absorverem-se em êxtases de paixão.

Fazes uma pausa, os teus olhos brilhantes, os lábios húmidos. Penso que gostava de beijar os teus lábios, de os sentir saborosos em mim. Estás sentada, esplendorosa e sorridente. Os teus lábios húmidos. os joelhos a descoberto e de entre eles a cicatriz. A coberto dos corpos inclino-me e beijo-a, a pele luzidia, como uma marca indelével para toda a tua vida. As luzes esbatem no meu rosto suado e dão-me um ar fantasmagórico e tu ris, lançando o corpo para trás, sem pudor, em gargalhadas de cristal que de mistura com a música assumem um som doce e suavemente belo.

_O tipo não aguentou a responsabilidade de sermos um projecto só nosso. Talvez fossemos demasiado novos, estiquei-me, avancei um espaço de tempo que não era o adequado, saltei um hiato, atasquei-me perdida e só, porque fui muito criticada por esta minha vivência e mandaram-me desenrascar, sair dela com a mesma maturidade com que entrara.

Está abafado na sala ampla, mas repleta de corpos, de vozes e sons de músicas afrodisíacas, ou simplesmente atípicas de rótulos, porque o som não conta, o som são as batidas do álcool nas têmporas latejantes. Sugiro que saiamos um pouco para junto do rio. 

E tu vens, airosa no teu corpo de menina, tão deliciosamente bela. Há uma brisa fresca que escorre da noite e por cima de nós, toda ela imponente de luz, a Lua cheia que nos olha e parece que se ri. Posso ver os contornos que nos induzem uma expressão de mulher, porque é o que eu quero ver nela, nas sombras que traçam os olhos, a boca, o nariz.

Pergunto o que andaste a fazer pelas ruas, amargurada de quê? Quantos homens abusaram do teu corpo? Quantos te conspurcaram a alma?

_Não quis voltar para casa, ou puseram-me na rua, ou tinham-se separado, minha mãe vivia com outro homem e eu não queria coabitar com estranhos. Não sei bem, foi um período confuso, estranho e doloroso até que levantasse de novo a minha estrutura, um pouco de corpo, um pouco de alma, e persistir, inverter o sentido fatalista da coisa, da vida, sabes como é!...

E eu não sabia, ou não queria saber. O teu cabelo negro sobre os ombros de onde vislumbro a alça que o prende, ao sutiã, que segura as tuas maminhas redondas, mimosas, botões de rosa despontando do teu corpo magro. Frágeis e tão poderosas porque és tu na tua sensualidade plena e movem-se com o teu arfar, tão suavemente como a brisa fresca da madrugada sobre o rio sereno.

_Agora tenho uma casa, só minha, onde me habito com as minhas preciosidades e só entra quem eu convido, quem eu quero. Mentiria se te dissesse que não sinto a falta de um amor sério, um amor de verdade que me aquecesse nas noites frias da alma, que me impulsionasse nos momentos de desânimo.

Digo-te que sim, que sei ou sinto isso de ti, que na realidade da tua juventude, ter alguém a quem chamar amor. Teu amor. Dizeres a palavra :amo-te, é uma falta com a qual não sabemos lidar. Podemos dizê-lo em abstracto, ausentes até da presença de um outro em nós, mas poder dizê-lo e estar ali, na nossa frente alguém que nos olha, que nos surpreende a palavra na hora, ou momento em que sai, se torna uma forma de estar, de querer, de ser. Alguém que nos afaste a ideia de solidão que nos persegue. Não ter nada nem mais ninguém. Sou!...para quê, para quem? ser capaz de ser para mim, se ser eu para mim. É muito fácil de dizer aos outros. Mas não podemos abandonar-nos. Somos os últimos guardiões de nós mesmos. Somos a mola, o motor, a razão

_Achas mesmo que alguém um dia se interessará por esta pobre de Deus. Sem cheta nem um sentido estético da e para vida? Que faço eu para ter o direito, ou a benesse de ter um pouco mais de conforto, partilhar o que em mim ferve, ter filhos, experienciar que nada me afectou o sentido da maternidade, que nada me afectou o sentido de ser uma boa companhia de projecto?

Conto-te a minha história , de como tudo começou de repente e a partir de um acaso, que se calhar não era um acaso ,mas uma congeminação  de factores que criaram as empatias factuais, que nos fizeram olhar de uma forma diferente e determinada direcção. Digo-te que são incontroláveis, imprevisiveis as nuances de nos estar a acontecer o impensável, de todo em todo.

O luar sobre o teu rosto circunspecto. Peço-te que não estejas apreensiva e dou-te a mão para que retomemos o caminho de regresso. Deixar te.ei em casa como combinámos. Foi um sonho diferente, o desta noite e o rio, ao longe ainda o mar. Um dia destes levo-te no meu barco e pescaremos robalos à linha. Confia em tudo de ti, a tua sabedoria é o teu Norte.

_E como é que se faz?...Há quanto tempo não como peixe?...

A tua voz era já um fio de som em fase de abandono pelo sono. Olhei-te pelo canto do olho, tão jovem, tão bela, tão virtuosa.

Minha amiga

 

07
Out08

OUTUBRO ROSA - O CANCRO DA MAMA E O SUBLIME DE SER MULHER

samueldabo
 

Há  doenças que nos afectam, que nos deprimem, causam dor e morte de gente que faz falta, a quem sente a falta, de quem sente a falta. Destaco hoje, agora, o cancro da mama, porque nem sempre mata fisicamente, mas destrói imagens coloridas, arruína projectos, desfaz amores que pareciam consolidados, reduz um ser de mulher a uma farripa de nada que ainda é ser, ostracizada, rejeitada como imprestável. 

Os seios são, do corpo feminino, o órgão mais cobiçado e o mais maltratado, pelo parceiro masculino nos jogos ditos de amor.

Alguns  homens gostam de peitos fartos, duros, outros gostam de seios mais equilibrados, mas querem seios pertinentes, para saciarem os ditos prazeres ou angústias,  a falta ou o excesso , no primeiro contacto com o peito materno. Frustrações...

Na relação sexual, servem-se dos seios selvaticamente, apertam, sugam, ferem. E pretendem que estejam sempre duros, proeminentes, à disposição da sua gula libidinosa.

As mulheres fazem o que podem para os manter altivos. Sabem que é um ponto importante de dar e receber prazer. Têm filhos. Têm dores. Mas insistem em tudo fazer para agradar e ser agradadas. Em geral, as mulheres têm um orgulho desmedido nos seus seios. Até usam uma peça especifica para os manter suficientemente elevados, como faróis sedutores que ostentam e prometem os restantes atributos não visíveis . Vão a massagens, enchem-nos ou reduzem-nos, por processos cirúrgicos,  numa corrida vertiginosa, não já para serem diferentes, mas para serem mais iguais.

E de repente, por má formação congénita, por tanto terem sido maltratados nos momentos de paixão, por força dos laços genéticos, de per si ou no todo, eis que o impensável  acontece. O bicho temível , corrosivo,  que só  sabíamos nos outros, que não foi detectado a tempo , ou que foi, mas era do tipo expansivo, intratável, toma conta, sem apelo, do seio da mulher.

A mulher que se vê obrigada a suprimir um dos seios ou os dois, sofre um rude golpe a todos os níveis sensoriais do seu ser e ainda constata , muitas vezes, que não passava de um objecto de prazer para o seu par. Quantas vezes abandonada quando mais precisava.

A perda deste símbolo da sua feminilidade e maternidade, causa distúrbios insanáveis que devem obter de nós o melhor da nossa humanidade. E muitas vezes são abruptamente excluídas e sofrem em silêncio, acarinhadas por uma palavra amiga ou a sós, no silêncio de todos os silêncios sem resposta.

Apelo ao homem, ao mais profundo da sua humanidade, para que se interiorizem desse sofrimento e não abandonem o projecto de amor.. Antes o consolidem por mais esta razão.Porque a vida sem alma não tem nem faz sentido.

Apelo a que estejam na segunda linha, na insistência para que os seus amores façam os diagnósticos precoces que podem evitar o deflagrar da doença com os danos irreparáveis conhecidos, porque na primeira linha devem estar as próprias mulheres. É delas que se trata

O amor, a amizade, a ternura, devem prevalecer sobre a ablação. Sorrir , confiar na grandeza da sua condição de mulher geradora da vida. Confiar nos designios da alma e encetar novos caminhos, que serão sempre de índole superior.

Que sei eu disto? Deste drama?

Quíz apenas interromper silêncios. Dizer que estamos aqui e não te excluímos. E embora talvez tarde, agarra a nossa mão e sorri.

Associo-me a esta campanha Universal  da FEMAMA: "OUTUBRO ROSA" colhido no blog da minha amiga Astrid Annabelle, a quem saúdo pela sua humanidade e edito o seu post alusivo ao tema no Brasil e no Mundo. Blog Navegante do Infinito em                            http://astrid-annabelle.blogspot.com

As minhas saudações Astrid e a todas as mulheres...

 

 

 

Outubro Rosa

 

 
O Outubro Rosa nasceu há dez anos nas Cidades de Yuba e Lodi, na Califórnia (EUA). Desde então, vários outros lugares do mundo vêm aderindo ao movimento, que tem como objetivo conscientizar as mulheres sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama, enfermidade que vai afetar a vida de mais de 49 mil brasileiras até o final deste ano.

Não é difícil curar o câncer de mama se ele for diagnosticado em fase inicial, quando o tumor é ainda pequeno para ser detectado ao ser palpado. “Nesses casos, as chances de cura chegam a 95%”, diz Fernando Alves Moreira, presidente do Colégio Brasileiro de Radiologia.

Na maior parte do País, infelizmente, a doença é descoberta já em estado adiantado, quando as chances de cura são bem menores. Essa é a razão pela qual o câncer de mama é o tipo que mais mata mulheres no Brasil. “A mamografia é o principal instrumento para diminuir a mortalidade por câncer de mama”, afirma Alves Moreira.

No resto do mundo não é diferente. Por isso, diversos países já se engajaram no Outubro Rosa, como Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, França, Grécia, Itália, Israel e Austrália.

Durante um mês, várias ações de conscientização voltadas ao grande público lembram as mulheres da luta global contra o câncer de mama. Palestras, eventos, estandes instalados em locais de grande circulação, distribuição de material informativo, são algumas delas.

Outubro Rosa no Brasil

Lançado em 1° de outubro no Museu de Arte Moderna, em São Paulo, com a presença da jornalista Glória Maria, embaixatriz da Femama, e Maira Caleffi, sua presidente, o Outubro Rosa conta com ações em seis capitais do País.

Pela primeira vez, iniciativas semelhantes às realizadas no resto do mundo acontecerão em São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Porto Alegre, Curitiba e Brasília.

Em outubro, eventos organizados pela Femama vão alertar sobre a importância da mamografia anual para o diagnóstico precoce, a todas as mulheres com mais de 40 anos.

“É fundamental que toda mulher tenha acesso à mamografia anual após os 40 anos, só assim haverá um impacto real nas estatísitcas de mortalidade da doença”, afirma Ivo Carelli, presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia – Regional São Paulo.

O mundo fica cor-de-rosa

O Outubro Rosa vem transformando os mais conhecidos pontos turísticos do mundo. Em Paris, a Torre Eiffel e o Arco do Triunfo tingem a cidade-luz com um toque feminino durante as noites de outubro.

Em Milão, o Teatro Scala, uma das mais famosas casas de ópera do mundo, tem a sua construção iluminada com a cor-símbolo da luta contra o câncer de mama.

O mesmo acontece com o Empire State Building e o Rockefeller Center, em Nova York, dois dos mais famosos edifícios na Big Apple. Em Londres, a tradicional loja de departamentos Harrods também enfeita a sua fachada na Brompton Road.
http://www.mulherconsciente.com.br/

 

 Este texto foi copiado do blog:  http://astrid-annabelle.blogspot.com


 

22
Set08

MOVIMENTO PIJAMINHA (PARA O IPO)

samueldabo

Do espaço Astrológico

http://espelhodevida.blogspot.com

Causas de todos

 




Movimento Pijaminha (para o IPO)

São necessários (principalmente) pijamas para as crianças que estão no
Instituto Português de Oncologia a fazer tratamentos de quimioterapia.
Após os tratamentos, os pijamas ficam muito sujos e gastam-se
rapidamente.
Esta ideia surgiu há dois anos e hoje já é apelidada de *Movimento
Pijaminha* pelo sucesso que têm tido os esforços conseguidos!
As necessidades existentes passam pela falta de pijamas, pantufas,
chinelos, meias, robes e fatos de treino.
Para todos a vida não está fácil, mas dentro das possibilidades de
cada um há sempre espaço para participar, comprando ou obtendo junto
de amigos e familiares agasalhos que já não sirvam.
No ano passado foram entregues 76 pijamas e o IPO ficou muito
satisfeito com esta dádiva.
Este ano vamos repetir a façanha, e se possível ultrapassar este número.
Se divulgarem já estão a ajudar!!!

 

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Correspondendo ao apelo veículado pela minha amiga Ana Cristina Corrêa Mendes em

http://espelhodevida.blogspot.com.

As minhas felicitações, a minha solidariedade, a minha partilha de espaço na divulgação.

Um apelo especial ao Clube Mammy onde por certo muitos pijaminhas farão a diferença

 

14
Set08

INTERVALO - HOSPITALAR- O Regresso

samueldabo

Os Astros devem andar loucos!...

Uma crise súbita de vesícula espetou-me novamente na cama do hospital. Desta vez, as dores eram tão fortes que não deu para reparar na beleza das enfermeiras.

Abriram-me, tiraram-me pedra que dava para construir uma casa.

Voltei a sentir a alma que se evadia. Os rostos de amigos e amigas que me velavam no sonho das almas.

Do lado de lá de mim, nada. É como se não tivesse vivido não sei quanta parte do tempo da longa noite. Houve dança, sorrisos e gargalhadas entre as almas, a minha e as que em sonhos me visitaram. Promessas de amor eterno, de amigos, claro e ficou-me a sensação de ter viajado num circuito cósmico de efeitos maravilhosos sobre o meu acordar. A sensação de ter atingido o âmago do conhecimento, a essência da vida. O não ser que é, sendo.

E ao despertar, voltei a ver os rostos que se riam da minha ingenuidade em acreditar que tinha viajado no tempo. Que não se passaram horas, mas anos.

Olhei as mãos que se mexiam em apertos de vácuo. Mexi-me e senti que estava inteiro.

Estou em casa, desde manhã e dormi tanto que me falta o sono, daí, retomar o diálogo com o mundo que vós sois de mim e agradecer as mensagens  de preocupação pela ausência , que alguns amigos e amigas me endereçaram. Senti o vosso carinho, os vossos sentimentos de mim e nem sabemos quem somos cada um de nós.

Irei visitá-los um a um, para vislumbrar as coisas belas que postaram nos vossos espaços pessoais.

Obrigado.

06
Set08

SER TIO AVÕ E SER AVÔ - TRÊS MOMENTOS DE MIM

samueldabo

A terceira geração de mim, começou com o Tiago, há 29 meses, e foi uma emoção, a festa  comemorativa do evento reuniu a segunda e a primeira gerações, num ambiente em que se esqueceram quezílias antigas e se progonosticaram bons ventos ao bebé que nos olhava de olhos semi  fechados, como se adivinhasse que os vultos à volta o saudavam na alegria  da criação. O Tiago desenvolveu-se em harmonia do corpo com a alma e é hoje um bonito menino, falador, traquina e na senda do saber sustentado. Ao Tiago de quem sou Tio-Avô, a minha saudação muito especial para que a vida lhe sorria e ele seja um homem do futuro.

Ao meu sobrinho Rodolfo, pai do Tiago, a quem a vida pregou rasteiras de rondar a tragédia,  a minha saudação amiga e fraterna e o desejo que consiga inverter a vontade do corpo e do submundo da mente, para benefício da alma. E estendo os meus desejos de felicidade à Carla, a mãe que tudo gera e à volta de quem tudo gira

Dois meses depois nasceu a Leonor. Não sendo uma bebé modelo, era a minha bebé, a primeira menina de mim. Esperada há anos e sempre adiada por problemas do pai e ou da mãe, ou de não ser o tempo, o seu tempo. Nasceu em berço de ouro e foi uma explosão de carinhos e dedicação absoluta para que crescesse feliz e saudável.

Foi com uma enorme felicidade que acompanhei o seu crescimento. Que lhe soletrei as primeiras letras e a via , atenta, olhando os meus lábios e calando.matreira , a interiorizar o conhecimento. Gatinhando pela casa em movimentos de aprendizagem.

Os passeios pelas ruas da cidade, o parque infantil, os primeiros passos, as primeiras palavras, tantas  vezes soletradas por mim e agora da boca dela, confiante, com clareza e prontidão. Cresceu, e tornou-se numa menina muito bonita. É de uma beleza que me dói. E desenvolve o raciocínio de uma forma precoce que chega a assustar. Esmerei-me demais, penso ás vezes, mas não fui só eu. É um encanto de menina e talvez por ser uma menina, eu fale dela com uma outra emoção. Porque me fascina o ser mulher. Amo-a, como só eu sei amar.

À  Leonor. de quem sou avó pelo lado paterno, o meu desejo que cresça em harmonia do corpo com a alma, que seja amante do belo no seu pleno absoluto e que seja uma mulher do futuro. Cantá-la-ei até ao infinito.

Ao meu filho, pai da Leonor, desejo que faça da justiça uma balança equilibrada e que persista na senda da alma para que a felicidade de momentos seja uma constante na sua vida. Para a Ana Cristina, mãe da Leonor, a alegria de ser mãe, os sacrifícios sobre o seu corpo, para ser mãe. Uma saudação muito especial. Foi, é, uma mulher maior, de grande coragem e amor.

Voltei de novo a ser bafejado pela maravilhosa história da criação no passado dia 4 deste mês. Nasceu o Isaac, um menino de uma beleza expectante, por não ser muito natural que logo no primeiro dia, quando o corpo se faz ainda à realidade do exterior agreste, que os traços do belo se manifestem e se evidenciem, como no Isaac. Longa vida ao Isaac. De quem sou tio avô.  Que tudo lhe abra o sorriso da confiança na sua alma. Que seja um homem do futuro.

A minha sobrinha Raquel é uma das mais belas mulheres que conheço, sedutora, alegre, frontal, decidida, inteligente e linda, linda, linda. Sou o tio velho dela, mas fui sempre, desde menina.. Amo-a como só eu sei amar e desejo-lhe força no corpo e ventura na alma para levar por diante a dura tarefa que a espera. Ser mãe do Isaac até ao fim.  Saúdo o pai do Isaac, o Paulo Chora, pela determinação que impulsionou à sua vida e pela dedicação à mulher que é a minha sobrinha dilecta.

Espero, muito em breve, Outubro ou Novembro, poder saudar com a alegria a vinda de um outro neto, o Pedro. Mas até lá, que os meus olhos se alegrem com estas crianças lindas que me aconteceram e que fazem de mim um ser feliz.

 

25
Ago08

A N A B E L A ( III ) DIÁLOGOS DA ALMA

samueldabo

 

Hoje o dia sabe a amoras silvestres. Tenho o cheiro impregnado nas minhas narinas e sabe-me bem aspirar esse aroma idílico, símbolo da nossa ruralidade em vias de extinção.

Vem-me à memória os vagabundos que amamos. A sensação de liberdade absoluta que lhes achámos no olhar profundo em abstração de momentos quando olhavam para lá de nós, para o infinito de nós.

Vejo o teu vulto ao longe que se aproxima. Vens bela como de costume no teu passo encantador que mal poisa os pés no chão do passeio que imagino, como se dançasses sobre nuvens. Trazes um sorriso malicioso e terno, consigo ver a simbiose dos contrários.

E dizes-me com os olhos muito abertos.

 

Tell me a desire

 autor:: Daniel Oliveira

 

 Queres desarmar-me com elogios, é? Não é assim tão fácil... :) - Eu sorrio também. Os meus olhos nos teus olhos que brilham de sentimentos nobres

Anabela.
Tão doce. E o sorriso radiante por me saberes ferido das palavras que usaste.
Achas mesmo que os elogios que te teço a achar-te, são meras loas de adulador barato?
Fazes-me descrer do que eu pensava ter de melhor em mim, o cheiro do carácter impresso nas palavras.
Queres que desista de ti?
Não. Sou mesmo louco e tenciono levar até ao fim esta paixão de te ter como amiga, de te merecer na grandeza dos propósitos.
Diz-me tu que queres que faça. Que me ajoelhe a teus pés, para que os outros que nos vêem façam de ti a ideia de déspota sem piedade?
Que corte um dedo, uma orelha, um pelo do nariz?
Diz-me, mulher de tão bela que se fez incrédula e que eu quero a todo o custo amar como amiga.
Mas tens que dizer já, se mereço a humildade de te olhar, sem que tenha de ouvir dizer sempre o mesmo mote, que te quero apenas enganar, adular, bajular e sei lá que mais...
E estás, desde já, convidada para a nova orgia das palavras e dos conceitos. Acabei de lançar o desafio aos quatro ventos. Podes desancar-me. reduzir-me a pó, pisar-me com os teus pé delicados ou mandar-me pisar para que não sujes nada de ti.
Mas permite que ame a amiga que vejo e sinto em ti.

 


Paraste a uma distância confortável para que não te deixasses seduzir do calor e ênfase das palavras.

O sorriso deu origem a uma gargalhada. Os teus cabelos livres de amarras soltando-se com o teu gesto de cabeça para trás. O teu riso cristalino. E eu Insisto.

Anabela.
Só há uma forma de desmistificar a relutância de me achares merecedor da tua amizade:
Olhos nos olhos, mesmo que à distância.
Fixaste-me de súbito, parando de rir, os olhos húmidos da alegria ou da emoção do riso, os teus lábios voluptuosamente abertos, a reter as palavras que já tinhas na linha de partida do pensamento.

Neo.

Eu falo sempre "olhos nos olhos", ainda que à distância. Se com "olhos nos olhos" quiseres dizer: com frontalidade, verdade, sentimento...Só assim concebo uma conversa.
Dorme bem. Amanhã comento o teu novo texto, hoje já não tenho energia... Dorme bem. E correste por entre áleas de begónias, palmeiras do Brasil, rosas e hortênsias. Numa nuvem de perfumes interligados

Anabela!... Gritei do fundo de mim.
Já me ia deitar. estou seco de palavras e ideias. Mas vieste e para ti, olhos nos olhos, até tivemos uma vitória histórica. E aquele golo do Tiui, o último. Viste?...

Tentei seduzir-te com o futebol. Sei que és fã. E para ti, dizia eu, voltei atrás por um momento para te saudar por teres vindo. Sei que mereces a minha amizade. Quero merecer a tua. Farei tudo para conquistar a tua. É uma questão de vida, para mim. Ter-te por, como, amiga.

 

 

 É o que me proponho. Escrever sobre vidas anónimas que valem as luzes da ribalta ou a fixação histórica e que traduzem a essência de um povo. Primeiro de uma família. Primeiro ainda, ou antes de tudo, a essência de um homem, de uma mulher.

Escreverei por encomenda, preços de acordo com extensão e pesquisa de documentação. Mas com a paixão que o percurso proposto me suscitar.

Aguardo a vossa proposta.

 

J.R.G. 

 

 

  O texto ANABELA (II) encontra-se editado em http://neoabjeccionismo.blogs.sapo.pt

O texto ANABELA (I)  encontra-se editado em http://romanesco.blogs.sapo.pt

22
Ago08

TER UM BLOG E O MSN

samueldabo

Ter um blog é um fascínio que que atormenta adolescentes, jovens e e adultos amadurecidos pelas vivências, que vêm uma oportunidade de comunicação, como se estivessem a coberto duma massa enorme de gente que tudo  lhes permite dizer, deixando-os permanecer no anonimato.

Ter um blog é poder expressar-se de dentro de si, autênticos, apaixonados pelas palavras que soltam e se comportam anarquicamente nas mais díspares direcções e entram nas mentes que as lêem e as interpretam e fazem juízos de valor, de personalidade, de imagem.

Eu, por exemplo, procuro nas palavras ver imagens de almas inquietas. Não me preocupa se os corpos são formosos, se os rostos são lindos, se são jovens ou pessoas maduras. O que procuro é a simbiose do belo. O drama e a beleza. A procura e o achado. A incerteza e a convicção. A melancolia e a alegria. Procuro amor e ausência. Procuro a totalidade, a essência do homem. E é com paixão que escrevo as palavras que edito. Umas vezes românticas, para que se extasiem, outras acutilantes, bravias, para que se reflictam, outras ainda, afrontosas dos conceitos instituídos, para que se transformem.

Não procuro amantes, não procuro partir corações. Não provoco nem alimento paixões Procuro amizades puras na orgia singela das palavras. Procuro estender a minha mão de palavras a quem em desespero de si, as palavras possam constituir uma mola de se elevarem, um indicador de mudança do seu próprio sentir a vida.

A minha imagem, sem foto, consta da montra de perfil do meu blog. É autêntica. É o que eu sou.

Algumas pessoas que me lêem, julgo, deixaram-se inebriar pelas palavras que escrevo, sem lhes desmistificar o sentido e o tempo. Se eu escrevo memórias da guerra, é porque vivi a guerra. Deixam-me comentários de ternura que eu aprecio como amizade sã. Exulto, até, de alegria, porque as sinto, às pessoas, belas no todo de si. E comento os seus textos de igual modo, fervorosamente convicto do seu valor humano, das suas qualidades de escrita.

Tive amigas que quiseram experimentar outro tipo de comunicação, por ser mais no momento que se pergunta e obtém resposta. O MSN de facto, torna a escrita mais fluida, o pensamento  mais lesto. É como se estivéssemos a falar no silêncio das palavras. Quase as podemos ouvir, respirar. E levaram-me a aderir a esse modo de comunicação.

O MSN tornou-se, sem eu querer, num desmistificador de mim e dos outros, porque lhe adicionei uma fotografia minha. Eu mesmo.

Neste momento tenho quatro amigas convidadas no MSN e não falo com nenhuma, após uma primeira intervenção rápida. E não falo porque elas se foram, perdi-as sem uma palavra E dói-me tê-las perdido. porque lhes tinha amor de amigo.

 

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