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SamuelDabó

exercícios de escrita de dentro da alma...conhecer a alma...

SamuelDabó

exercícios de escrita de dentro da alma...conhecer a alma...

03
Jul10

PORQUE TE NÃO DISSE...DIGO

samueldabo

 

IX


é tanta a emoção...
lágrimas minhas de mistura com as tuas
eu sentia Alba
entre nós...no seio de nós...
as mágoas
arrepios por todo o meu corpo...
em ti o teu amigo

sentir ainda quanto o amor magoa
ter-te dito as palavras
porque te quero sentir tanto
mas sem o direito de repetir atropelos
estar contigo fora das depressões
amar as palavras a essência
gostei tanto de ler-te


gosto de ler-te como se ouvisse
o sussurro da tua voz

e sei que devia dizer-te também nós

vamos amar-nos tanto

tanto demais

que nos magoará sentir

quando nos formos

 

autor: JRG

03
Jun10

A VER O SOL POENTE

samueldabo

 

By Vasco

 

{#emotions_dlg.redflower}

 

manifestações de amor

são um deleite

em toda a sã natureza

seja homem mulher flor

cores do poente

sublime emoção beleza

 

 

disseste que me amavas

amo-te de amigo

silêncio o mesmo lugar

sinto-o aonde brincavas

brinquei contigo

tempos diferentes amar

 

 

 

o sol desce no horizonte

tão bela a imagem

a tua silhueta na falésia

o vermelho fogo na fonte

do sol a plumagem

rosa amarelo a cortesia

 

 

quero sentir tuas emoções

eu a sul e tu a norte

mente e alma em telepatia

onde se acham os corações

amo-te paixão forte

mar engole sol de fantasia

 

 

não dá penso falta o calor

o teu corpo e o meu

os olhos no silêncio dizem

mar brisa beijo sem pudor

teu cheiro fêmea e eu

amores perfeitos deslizem

 

 

 

 

 

 

 

envio sinais digo amanhã

corpos colados harmonia

enquanto desce o sol e eu te beijo

os teus seios arfando da façanha

lábios carnudos maresia

mulher sonho onde te vejo

 

 

pôr de sol o fogo assim revolto

mulher amor em tons de rosa

mar o homem solidão

o céu púrpura solto

é quase noite é maravilhosa

tua alma a minha a emoção

 

 

autor: JRG

 

04
Mai10

I R E N E

samueldabo

Quando nasci gritei

Quero ser mãe…disseste

lembro o teu corpo

de menina feliz tão airosa

a alma a alegria

o sorriso que era de todos o encanto

o sonho de ser mãe a tempo inteiro

a ânsia de justiça

a voz doce e quente

enquanto subias íngreme a falésia

por entre silvas as amoras

que nos manchavam as mãos

os lábios de ternura

as gargalhadas de menina

grande e bela

os teus olhos luzentes

a esperança de sentir crescer

no teu ventre o fruto absoluto

chegados ao cimo

os tons matizados de vermelho

o sol a afundar-se no horizonte

dentro do mar…

porque foi que morreste

e me deixaste órfão

de amor…

JRG

18
Abr10

AO ENTARDECER...

samueldabo

ao entardecer

os pássaros trocam trinados

amantes de vida nas copas frondosas

das árvores viscerais

das ruas da cidade

 

no chão vestido de pedra

formigas esgueiram-se

por entre os passos carreiros de gente

singular indiferente

imersos nas suas tragédias

 

escorrem poemas abrigados

pelas fachadas coloridas

dos prédios gigantes adormecidos

no céu nuvens carregadas

vagueiam ao sabor dos ventos

 

há uma alma nova no poema

que não é apenas a alma do poeta

talvez um  pedaço de cada alma que viveu

nas vivências andarilhas

entre o ser e o não ser... um vácuo

 

faz frio ou chove

e não florescem plantas

plantaram de cimento onde havia campos

as águas esgueiram-se

pelas sarjetas rumo ao rio

 

ao entardecer

ainda há quem olhe o sol

no ocaso vermelho de tons róseos alaranjados

corre uma brisa mansa

entre pensamentos do homem

 

correm sinais da natureza

sismos vulcões ondas gigantescas

como éditos de uma força invisível transcendental

e vozes que gritam à unidade

ao sentir das evidências

 

autor: JRG

27
Mar10

O TEU CORAÇÃO VERMELHO

samueldabo

ah o teu coração vermelho
sobre o corpo quente acetinado
vou ver-me nele como a um espelho
de dia e de noite bem acordado

não vá fugir-me ser uma miragem
e o ser do meu encanto não ter existido
entrelaço nele da amizade a tua imagem
e beijo o teu sorriso de aroma florido

tinha-te dito que amo de amor a amizade
que quero ser na tua alma bem sentido
do modo que te sinto amiga eternidade
o meu coração junto do teu bem unido

depois partir à descoberta desse enredo
que destruiu pétalas maviosas de ti flor
reconstruir de novo o teu jardim sem medo
com a alegria da mulher que sara a sua dor

brindemos uma bebida doce uma valsa
de Strauss ou o Bolero de Ravel entre meus braços
violetas imperiais ou como o tempo passa
e o amor de amigos se reforça entre laços


autor : JRG

10
Mar10

MULHER LIVRE

samueldabo

 

Como é possível no mundo haver

 Olhos belos tanta tristeza

Apenas por ser uma mulher

E tida por de maior fraqueza

 

Quando vejo os olhos dela

Que rutilam sorridentes

Senhora de saberes tão bela

Lanço gritos estridentes

 

É mãe mulher amante

E livre no pensamento e ser

Não há homem por mais tratante

Que não lhe deva viver

 

Quando vejo os olhos dela

Entre estrelas cintilantes

De natureza tão bela

Seus perfumes fascinantes

 

Que vileza cobardia nela bater

Violentá-la no eu na mente

Todo o homem que se ri do seu sofrer

É um aborto gorado má semente

 

 Quando vejo os olhos dela

Doces lânguidos meigos de ternura

Mal posso imaginar que sendo bela

Seja vítima de maus tratos de tortura

 

Que lentidão para reconhecer

Sua dinâmica e força superior

Quanto tempo pode durar para viver

Na era da mulher plena a seu favor

 

Quando vejo os olhos dela,

Na luz do sorriso, radiantes

Exorto a criadora pura e bela

A aproximar os mundos tão distantes

 

Que absurdo este legislar

Sobre direitos absolutos naturais

Nada pode impedir uma mulher de dar

Educação e sentido aos homens colossais

 

Quando vejo os olhos dela

Azuis ou verdes pretos castanhos

Ou de outras cores que a fazem bela

Incito-a a libertar-se de medos estranhos

 

Que toda a mulher se permita a ousadia

De ser o rosto sonhado da justiça

Não só cantada em versos de dúctil poesia

Mas tida em conta como mais valia ética

***

Quando vejo os olhos dela

Febris de amor ou sofrimento

Fico suspenso de saber se de tão bela

É agora chegado o seu momento

 

autor: JRG

 

 

20
Fev10

QUADRATURA

samueldabo

mulher

de poesia

enredo

bem-me-quer

minha agonia

meu segredo

 

homem

embuste versejado

bazófia

que os deuses acodem

amordaçado

de atrofia

 

deus morreu é pó

amputado da ideia

empurra o medo

o homem só

cai na nostalgia que o rodeia

sem respostas no degredo

 

criança

a alegria pureza

o sonho que nela cresce

é ainda a esperança

a infinita beleza

que me rejuvenesce

 

autor: JRG

13
Fev10

ELAS...AS PALAVRAS

samueldabo

 

Volúpia - foto tirada da net

 

 

 

falo com ela doce ternura

de temas íntimos quentes viscerais

falamos da alma da magia pura

que nos envolve nas palavras sensuais

 

falo com ela de nossas inquietações

do ser e do mundo que o rodeia

trocamos beijos sentimos sensações

alimentamos de sonhos a ideia

 

falo com ela do corpo e do desejo

que nos inebria de fantasia perturbante

sinto e ela me sente quando a beijo

no fogo da palavra  carinhosa penetrante

 

falo com ela de amor livre e preconceito

da liberdade de amar profundamente

tão feminina no falar esse seu jeito

que me agita o coração nela incandescente

 

falo com ela noite dentro madrugada

no silêncio do espectro tecnológico

ela de mim fogosa em ânsias excitada

eu mergulhado no abismo cósmico

 

falo com ela sem dar pelo tempo que passa

as palavras levam emoções subliminares

fazemos amor dentro das palavras cheias de graça

por entre cheiros de mar e sombras de Palmares

 

falo com ela e sonho do seus sonhos

desvendamos mistérios criamos fantasias

fazemos retratos de vida entre os escolhos

e gargalhamos sobre medos e magias

 

 

autor: JRG

 

 

07
Fev10

UMA VIDA DE AMOR ENTRE SONS DE GRITOS

samueldabo

Quando a tua voz na discussão se altera e grita

Som estridente que gera confusão e fere

Onde a alma amante que te sente e se agita

Saber que é efémera a revolta que o corpo gere

 

Ao discutirmos dilemas palavras malditas

Revolve-se a alma no corpo a quente

Palavras que ecoam entre palavras quase infinitas

Até que a calmaria nos sossega a mente

 

Terá a ver com o momento em que nasceste e eu nasci

O ano o mês os genes que nos dão a consistência

Ou é do saber sem preconceitos que contigo discuti

E do respeito que temos ao sermos na nossa existência

 

Quando discutimos os olhos tensos alvorotados

E nos dizemos os lábios em trejeitos fartos um do outro

Se saímos em busca de solidão amarrotados

Logo a doçura de nós invade o coração afoito e douto

 

Faz quarenta anos que te amo e nos gritamos

Gritos que fortalecem nossos desejos

Depois do grito fazemos sexo e nos beijamos

Entre silêncios gritados nos teus beijos

 

 Quando te calas imagino o som do grito sem gritar

A vida deificada fica suspensa de valor

Inventamos factos discordantes entre o sono e o despertar

Na labareda dos sonhos que alimentam nosso amor

 

Porque te amo sem conscientemente te adorar

Porque te sinto inteira e pura em mim

Sou teu vassalo quando me gritas sem te avassalar

És o meu alimento gritante até ao fim

 

Autor: JRG

 

 

 

 

 

 

02
Fev10

TEU CORPO

samueldabo

TEU CORPO

 Navego no teu corpo sem rumo a formosura

As pernas torneadas a bela arte

Os pés delicados leves de ternura

As coxas graciosas guardiãs do fogo que em ti arde

 

Navego em êxtase contra a corrente

Que faz latejar arrítmico meu coração

Sob o teu vestido preto transparente

Há um mundo de mulher de alta tensão

 

Navego entre suspiros da alma inebriada

À transparência a tua calcinha branca sedutora

O papo cheio o tufo da vulva adivinhada

A anca redondinha enfatuada de luxúria indutora

 

Navego no corpo inteiro os teus odores

Mais intensos onde latejante a vulva ferve no cio

O negro do vestido exalta os meus amores

Subo o teu corpo até aos seios leito do meu rio

 

Navego em teus mamilos duros com meus lábios

Sobem e descem quando respiras frenéticos

Mulher total que me seduzem teus olhos sábios

Entro na  tua boca sôfrega com meus beijos proféticos

 

Navego os teus olhos doces castanhos

Beijo o sal das lágrimas da tua felicidade

Toco as tuas mãos mimosas de toques estranhos

Sinto a magia dos mistérios da tua realidade

 

Navego a tua alma etérea luminosidade

Teu corpo que nela ganha a evidência

Sou nele o impulsionador da tua liberdade

Sou libertino aprendo no teu corpo a sapiência

 

Autor: JRG

 

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