12
Out10
ESTA GENTE QUE SOMOS...PORTUGAL!... - I
samueldabo
a alma da gente Portuguesa
nascida de entre sangue e flores
é um cruzamento da natureza
que realça o ódio e os amores
imagino um povo pária acossado
na história chamado Lusitânia
vindo sei lá donde esperançado
de escapar à barbara tirania
tribos pré celtas e mais iberos
que nestas terras se fixaram
depois galaico lusitanos perros
que os romanos arduamente conquistaram
após a queda do Romano Império
suevos vândalos visigodos
alamos búrios mouros vitupério
da original virtude a rodos
desta mistura o sangue se apurou
uma pitada de cartagineses
e fenícios de visita que chegou
eis quem somos nós os Portugueses
depois de mal contidos na nação
zarpamos pelos mares adentro
na ânsia da conquista pelo pão
se foi agravando nosso tormento
cruzámos espécies em nome de deus
cuidando que seriam apagados
por todo o mundo descobrimos céus
de amor e morte foram povoados
o que aprendemos foi a artimanha
de viver em caos e permanente
sábios de bazófia alguém nos ganha
só quando encurralam nossa gente
então fazemos logo de mendigos
são outros não nós que maldizemos
fossos que cavámos são antigos
não é nosso o buraco que ora fizemos
iletrados distraídos na jactância
deixamos sair grandes crânios
atraídos pelo fausto da ganância
exportamos suco importamos sucedâneos
autor: jrg
nascida de entre sangue e flores
é um cruzamento da natureza
que realça o ódio e os amores
imagino um povo pária acossado
na história chamado Lusitânia
vindo sei lá donde esperançado
de escapar à barbara tirania
tribos pré celtas e mais iberos
que nestas terras se fixaram
depois galaico lusitanos perros
que os romanos arduamente conquistaram
após a queda do Romano Império
suevos vândalos visigodos
alamos búrios mouros vitupério
da original virtude a rodos
desta mistura o sangue se apurou
uma pitada de cartagineses
e fenícios de visita que chegou
eis quem somos nós os Portugueses
depois de mal contidos na nação
zarpamos pelos mares adentro
na ânsia da conquista pelo pão
se foi agravando nosso tormento
cruzámos espécies em nome de deus
cuidando que seriam apagados
por todo o mundo descobrimos céus
de amor e morte foram povoados
o que aprendemos foi a artimanha
de viver em caos e permanente
sábios de bazófia alguém nos ganha
só quando encurralam nossa gente
então fazemos logo de mendigos
são outros não nós que maldizemos
fossos que cavámos são antigos
não é nosso o buraco que ora fizemos
iletrados distraídos na jactância
deixamos sair grandes crânios
atraídos pelo fausto da ganância
exportamos suco importamos sucedâneos
autor: jrg