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SamuelDabó

exercícios de escrita de dentro da alma...conhecer a alma...

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15
Abr08

A ILHA DA MADEIRA...O SR. JARDIM E NÓS

samueldabo

A Ilha da Madeira é linda. E não consigo dizer mais nada. Há semanas que guardo em rascunho as minhas impressões sobre aquela que foi a primeira Ilha que visitei. Que me deslumbrou. Mas as palavras não saem.

Sinto uma pressão intensa que me incita a dizer que não compreendo, como já no meu tempo de menino se dizia, da Madeira, que era a pérola do Atlântico. E não compreendo depois de ter visitado os Açores.

A dizer que tenho um estigma que se chama Alberto João Jardim, cravado na memória e me impede a progressão das palavras.

De um lado os prepotentes, arrogantes, ao estilo dos governantes, empresários (Sá), os taxistas. No hotel, paguei a conta com um cheque, porque não tinham multibanco ou visa, a um Sábado. Tendo o cheque sido descontado momentos depois. Que estranhas intimidades. A maior livraria do mundo, ou quase. Corredores e andares pejados de livros, em prateleiras, em mesas, em estendais de cordas e presos por alfinetes de roupa. É uma Fundação!...O Bispo do Funchal é parte. Um casal é parte. Os funcionários são parte. Mas, estes últimos recebem como mais valia a formação. Não há livraria no Funchal que não se tenha abastecido de mão de obra na Fundação livraria Esperança.

Nem tudo é negativo.

Num todo não existe o "tudo negativo". Nem no regime do Sr. Jardim, como nem no Regime do Sr. . Salazar. É preciso ver o saldo. Não em obra, Não em aparato. Mas na substância do Ser.

No outro, a multidão de assalariados, servidores apáticos, submissos, deixa andar, nada de politica, nem de cultura, humildes, assistindo ás tramóias dos amos e senhores, votando intimidados pela dinâmica da vozearia contra os Continentais, Colonialistas e opressores do bom povo da Madeira .

Seria mais fácil, se se tratasse de um outro país. Um povo oprimido pela virulência dum astuto ditador de fachada democrática. Mas a Madeira ainda faz parte do meu país. O povo da Madeira é solidariamente ressarcido pelo povo do Continente, ainda que pareça não o saber, para que tenha um rumo, uma vida sã e não tenha que andar à bolina dum nauta emplumado e sem classificação.

O povo da Madeira, pode contar com a solidariedade do povo do Continente, na hora em que tomar consciência do seu isolamento e quiser pôr fim ás diatribes do senhor Jardim.

Eu, enquanto membro do povo do Continente, tenho vergonha de ouvir sistematicamente as atoardas do Sr Jardim, contra o povo do Continente, contra os membros do povo da Madeira que se permitem discordar da sua faustosa politica de endividamento.

O Sr. Jardim é um funcionário público, como o Sr.Sócrates , O Sr. Cavaco Silva, ou a   Dona Rosa e o Sr. Edmundo da repartição de finanças. Porque estará ele sempre acima da lei, da natural e da institucional?

Sinto vergonha do povo da Madeira, porque o "diz-me com quem andas" fica-lhe mal. Tenho até, muita dificuldade em apresenta-lo  a quem quer que seja. E há tanta gente boa na Madeira. Tanta que podia ser um orgulho Nacional.

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