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SamuelDabó

exercícios de escrita de dentro da alma...conhecer a alma...

SamuelDabó

exercícios de escrita de dentro da alma...conhecer a alma...

13
Mar08

DAR AS MÃOS E SORRIR, AMAR SEMPRE

samueldabo

Dou por mim a administrar dois blogs, eu que até sou de natureza timida, e talvez seja por isso, a percorrer os titulos em amostra, a sondar preocupações, a violar intimidades consentidas, a entrar ,sorrateiro, nos blogs das elites e a sair, como entrei, sem tocar  em nada, como é próprio do intruso, do timido, do plebeu., mas petiscando aqui e ali lascas caídas, deixadas ao acaso, para gáudio da minha imaginação.

A ter a ousadia que pressopõe coragem de fazer um comentário, de intervir na busca conjunta de soluções, em blogs anónimos que nunca serão destaque, porque demasiado profundos no explorar da natureza humana, as sua relações com os outros, sem sofismas, a angústia da procura dos porquês que não foram devidamente respondidos na infância, Descobrir o eu e não achar o ser.

Pessoas como eu, de carne, osso e espirito, puro pó de existência que sabemos efémera e condenados à morte de pequenas coisa que julgávamos possiveis. Descrentes, já, de Deus e do Diabo e dos Santos Apóstolos.

Pessoas que amam e são amadas, quantas vezes sem o saber, embebidas que estão em transparências aprendidas ao correr da vida,  Opacas transparências que nos conduzem de ilusão em ilusão, a suportar a mediocridade por estranhas conveniências absurdas, a consentir a violência que exercem sobre nós, a coacção psicológica, a mesquinhez transversal dos que convivem de perto com as nossas fragilidades e são igualmente vitimas das frases feitas, dos conceitos superiormente reconhecidos.
Que faço eu aqui? Se não tenho um cêntimo disponivel para ajudar. Se tambem eu, tenho dúvidas e angústias. Se não acho os valores que pensadores ilustres, ao longo da nossa história, foram desenvolvendo e acumulando. Se assisto a contraditórios falaciosos que se atropelam quando se trata de mais que um a falar. Se vejo os jovens com as mesmas inquietações,( o que é o amor?)- (Os meus pais não me entendem) - (A escola é uma seca).Se me deparo com casais desavindos, queca e foge..., demasiado cansados com a pressão da concorrência nos empregos, a confusão no trânsito das estradas, o carro mal estacionado, os filhos à escola, que chatice as mulheres quererem todas trabalhar. Aromas importados que desvirtuam a nossa originalidade.Transparências opacas, desajustadas, ciosas do seu saber, incapazes da humildade Socrática do "Sei que nada sei", porque somos para cima de seis biliões, à deriva. Os que sabem e os que julgam saber. Os nóe e os outros. Guiados por sonhos de felicidade e conforto que nos são induzidos.

O que me move, então? O que faço nesta tribuna extensa, onde coabitam senhores e servos do saber, incógnitos e notáveis, tarados da sexualidade  e frustrados de pequenos e grandes delitos. E as crianças, senhores? Haverá algo mais épico que o sorriso feliz de uma criança? Despreocupada, confiante na nossa protecção.

O que me move, é talvez, acreditar no dar as mãos que as comunidades de blogs me sugerem, num entrelaçado forte e indestrutível que nos defenda da incerteza do que somos e fazemos num planeta infimo que, não sendo o único sequer do sistema solar, é   o que nos serve de poiso e nos absorverá inapelávelmente.

 

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