SÓ SE AMA UMA VEZ
Questiono-me se a razão de tantos divórcios e violência entre casais, não será uma consequência da chamada emancipação da mulher.
Muitos homens sempre tiveram da mulher uma imagem de objecto, que se queria vistoso e apresentável em público, dotes na cozinha e na decoração da casa, exemplar mãe, fiel ao matrimónio e ainda que fosse boa na cama, a praticar sexo. E não deixaram de a ter.
Muitas mulheres, relegadas desde sempre para esse papel de falsa solicitude, tornaram-se, de repente, tal qual os homens, senhoras das mesmas tentações.
A banalidade dos jogos sexuais, deixou pouco espaço para a descoberta. Muda-se de parceiro, como de camisa. E as desilusões são constantes de parte a parte . Fidelidade, respeito, família, não fazem parte dos planos.
A mulher passou a líder , qual leoa, não dando margem para discutir o modelo de vida. O homem já não se quer viril e forte de emoções. É vantajoso que tenha fama e dinheiro.
As fábricas de perfumes venderam a ideia de odor corporal mutante. O loock da famosas, fúteis , mas muito badaladas, marca a moda, no vestir e no comer.
Os cotas, casados à 40/50 anos estão em vias de extinção.
Ter filhos, o mais tarde possível . Ou nunca.
É verdade que a população mundial não deixa de aumentar. Para quê mais crianças em risco?
Carácter, ética, amor? São nulidades.
A felicidade é tão mais simples.