POEMA INDÓMITO!...
vislumbro o teu corpo no cume da montanha sublime
os teus lábios unidos não sorriem choram nostalgias
regurgito da memória os momentos vividos e afligi-me
de ver tanta beleza desvanecer-se em amargas agonias
De onde te olho e vejo nítida de alma adejante sobre ti
enquadrada na alvura das nuvens que cobrem o azul celeste
uma nesga de sol que rompe a densidade e te sorri
te banha de luz te ilumina aquece da temperatura agreste
Grito o teu nome deixando que ecoe da voz o som pungente
é grande a distância entre o cume e a base onde me encontro
amar-te-ei sempre disse-te e tu olhaste-me vaga indulgente
incrédula do meu sentir o futuro já frio em ti e eu um monstro
jrg