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SamuelDabó

exercícios de escrita de dentro da alma...conhecer a alma...

SamuelDabó

exercícios de escrita de dentro da alma...conhecer a alma...

01
Jan16

BRINDO A UM ANO DE CONSCIÊNCIA HUMANA!

samueldabo

anonovo1-150x150.gif

 

 
BRINDO A UM ANO DE CONSCIÊNCIA HUMANA!
 
A todas as minhas amigas...a todos os meus amigos atiro palavras ao tempo, angustiado pela desumanidade das relações humanas, entre famílias, entre grupos, comunidades e estados...penso MÁTRIA...exorto a consciência feminina para que se faça luz...a luz diáfana do amor...do humanismo...para que 2016 nos faça pensar um novo sistema de organização da vida...que 2016 nos iniba de ter medo...o medo de perder privilégios...o medo de não ter...ter...ter...que 2016 nos permita a veleidade de sermos mais humanos...intransigentes para com a desumanidade...que 2016 nos permita sermos mais racionais...usando a inteligência para nos desenvolvermos enquanto espécie livre de todos os preconceitos que as normas e as religiões, ao longo de milénios, nos impuseram como sacras...
jrg
dedico-vos estas palavras que alinhei em jeito de poema:
 
estalam foguetes
gritos e vivas
apodrecem nas sarjetas
os restos de iguarias
escorrem regatos de champanhe
apertam-se os corpos
beijam-se as faces os lábios
aquecem promessas
rogam-se desejos de mudança
enfim os sorrisos
rasgam de esperança
os rostos sombrios
que vagueiam na noite à procura
dum tempo novo..
jrg
08
Nov12

SOU DO SIGNO MASCULINO...COM ASCENDENTE EM MULHER!!!

samueldabo
imagem pública tirada da net

*
SOU DO SIGNO MASCULINO..
COM ASCENDENTE EM MULHER!
**
pintei-me
da palavra liberdade
esculpi-me
na palavra humanidade
gravei-me
em palavra dignidade
depois morri
*
porque liberdade
sem ser livre
não fazia mais sentido
viver apenas
para sobreviver à matança
de inocentes virtudes
que a vida simples trazia
*
porque a humanidade
sem humanismo
sufocava carente de amor
solidificava a solidão
me condenava à tortura
de morrer só
no azedume da alma indignada
*
porque a dignidade
sem o usufruto ou dignitude
me fazia escravo
sem alento raiado de ódio e desamor
oco de pensamento
mesquinho absurdo e indiferente
a meu próprio ser
*
porque morri
deixo-vos escrito o que já não sou
apagado do rol
dos próximos a pilhar
o meu riso ecoa do mundo dos mortos
não me levam mais nada
ah ah ah fiquem com a minha herança
*
nem o ar empestado
nem a água inquinada de sofreguidão
terra queimada
ardendo dos meus ossos em combustão
o que vos deixo é o enfado
de se odiarem até à exaustão
famintos de amor
*
algures no ano um
duma nova era esplendorosa
um punhado de gente sã
que por ser criança mantinha intacta a inocência
reinventou a partilha
de cada acto de viver a nova esperança
livres dignos humanos
*
então voltei
feito signo masculino
com ascendente em mulher
na acalmia do vento sorri
porque vi a alma nova
nem luxúria
nem inveja ódio nem cobiça
*
autor: jrg
21
Jan12

O PLANETA DAS ALMAS ADEJANTES...

samueldabo
foto pública tirada da net
*
PLANETA DAS ALMAS ADEJANTES
***
fui certa vez de visita
ao planeta das almas adejantes
a ver se por lá havia
um mundo novo a florescer catita
ventos brandos cativantes
e vi maravilhado quanto existia
d'amor inocente que as habita
*
a natureza de mil cores
um aroma de frescura vicejante
sons de maviosa harmonia
mares rios lagos cristais de amores
sol e lua sua amante
sem tristeza que toldasse a alegria
nem a angústia dos terrores
*
nem ouro nem ladrões
apenas almas transparentes seminuas
e bichos tantos antes selvagens
numa mansidão absurda de emoções
a trespassar verdades cruas
trazidas doutras vidas das origens
onde batiam feridos corações
*
as almas vagueavam 
em alegres jogos de livres fantasias
de nós entregues à mesquinhez
na intriga que outros maquiavam
colhendo escassas demasias
fome guerra devastação e deus à vez
a ver quantos se safavam
*
quis ficar na paz serena
deixar a terra arder no ódio insensato
absorver a luz do pensamento
a emitir sinais a quem de lá me acena
mas tenho com a morte um trato
era cedo para achar meu passamento
disse-me uma alma amena
*
teve a duração dum nocturno
a visita ao Planeta d'almas adejantes
rasguei o véu de tal segredo
agora sei que o tempo medeia meu retorno
que há almas que repugnam rastejantes
sendo o amor a arma eficaz para todo o medo
vou usa-lo no corpo e alma como adorno
autor:jrg  (pária...apátrida...cidadão da MÁTRIA em construção...)

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