Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

SamuelDabó

exercícios de escrita de dentro da alma...conhecer a alma...

SamuelDabó

exercícios de escrita de dentro da alma...conhecer a alma...

05
Jun09

MONONUCLEOSE

samueldabo

A Mononucleose dizem que é doença benigna

mas numa criança pequena é sempre uma tempestade

amortece nela a vida ofusca-lhe o ser menina

torna baços os seus olhos espevita-lhe a maldade

 

porque sente a arrelia de não poder rir saltitar

privada das brincadeiras chora grita esperneia

sente dores na garganta na barriga mal estar

não importa se é pobre ou rica é a mesma panaceia

 

importa se sente amor de dentro à sua volta

ela não sabe que a dor se acalma na confiança

e que há meninos no mundo tristes nada os conforta

mas sente que é querida como deve uma criança

 

tantos mimos e beijinhos colinhos tão carinhosos

acabaram os castigos tudo lhe é permitido

só a febre a detém ensaia sorrisos gostosos

aprende da vida que o bem sem o mal não faz sentido

 

 

 

j.r.g.

 

 

 

<script type="text/javascript">
var gaJsHost = (("https:" == document.location.protocol) ? "https://ssl." : "http://www.");
document.write(unescape("%3Cscript src='" + gaJsHost + "google-analytics.com/ga.js' type='text/javascript'%3E%3C/script%3E"));
</script>
<script type="text/javascript">
try {
var pageTracker = _gat._getTracker("UA-9207113-4");
pageTracker._trackPageview();
} catch(err) {}</script>

 

 

14
Mar09

SER SENDO... OU TER SIDO...

samueldabo

Abri o meu peito ao mundo escancarado

Deixei que se soltasse o grito do poema

Para vos dizer o quanto fui ignóbil desgraçado

Por não saber da vida ler o douto tema

 

Nasci menino num lugar ermo desolado

Cresci por entre gente absurda matagais

Ao fundo o mar profundo manso alterado

Atrás os montes da falésia e os pinhais

 

Namorei lindas meninas que me enjeitaram

Por serem estultas descabidas as pretensões

De querer amar meninas ricas que almejaram

Outros príncipes para engodo das paixões

 

Fui cultivando em mim romanceada personagem

Que alterasse o estilo o rumo impresso visceral

Criei um ser de novo tipo excelso na alma e imagem

E fui à guerra perdido sem saber que fim o meu final

 

Levei amor e sonho envolto em doce irrealidade

Aprendi da morte que era um desfecho imaterial

Sobrevivi e fui amante de uma mulher a lealdade

Que foi de mim amor e mãe culta luminosa virginal

 

Sou pai, avô, menino ainda, trabalhador incansável

E do amor sou a paixão continuada eternamente

Desleal um dia e vil na dimensão de criança indesculpável

Fui sórdido em trair a confiança a jura ardente

 

Abri o meu peito arfante e desnudado

O poema rugiu partiu-se em mil e um bocados

Expandiu-se solitário menino atribulado

Cansado de ser gente séria de tais cuidados

 

Autor: jrg

 

22
Set08

MOVIMENTO PIJAMINHA (PARA O IPO)

samueldabo

Do espaço Astrológico

http://espelhodevida.blogspot.com

Causas de todos

 




Movimento Pijaminha (para o IPO)

São necessários (principalmente) pijamas para as crianças que estão no
Instituto Português de Oncologia a fazer tratamentos de quimioterapia.
Após os tratamentos, os pijamas ficam muito sujos e gastam-se
rapidamente.
Esta ideia surgiu há dois anos e hoje já é apelidada de *Movimento
Pijaminha* pelo sucesso que têm tido os esforços conseguidos!
As necessidades existentes passam pela falta de pijamas, pantufas,
chinelos, meias, robes e fatos de treino.
Para todos a vida não está fácil, mas dentro das possibilidades de
cada um há sempre espaço para participar, comprando ou obtendo junto
de amigos e familiares agasalhos que já não sirvam.
No ano passado foram entregues 76 pijamas e o IPO ficou muito
satisfeito com esta dádiva.
Este ano vamos repetir a façanha, e se possível ultrapassar este número.
Se divulgarem já estão a ajudar!!!

 

             -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

 

Correspondendo ao apelo veículado pela minha amiga Ana Cristina Corrêa Mendes em

http://espelhodevida.blogspot.com.

As minhas felicitações, a minha solidariedade, a minha partilha de espaço na divulgação.

Um apelo especial ao Clube Mammy onde por certo muitos pijaminhas farão a diferença

 

03
Jul08

MAMÃ PORQUE SOU PRETA SE TU ÉS BRANCA?

samueldabo

O pai de origem Indiana, estatura média, magro, o cabelo ondulado, negro e os olhos mistério dos longes deixados, escuros, cintilantes e sempre agitados, como se temessem o ar que circunda à volta de si, a pele escura, geneticamente negra.

É especialista em medicina molecular. Estava em Moçambique quando se deu a revolução que o levou a ter de escolher entre ficar e partir. Escolheu partir, por não acreditar nas novas classes dirigentes, por temer as convulsões inerentes à mudança, por um desejo de aventura. A Europa...

E veio e conheceu a mãe, uma mulher linda de cabelos castanhos e pele morena, olhos castanhos escuros, um sorriso encantador, o corpo de formas harmoniosas, afável.

É especialista em medicina familiar e enamorou-se deste homem belo, que conheceu num simpósio sobre: Novos Contributos da Genética Molecular para a Medicina.

Apaixonaram-se, misturaram culturas, casaram e tiveram uma menina exóticamente bela, saída deste amálgama de genes tão distantes, e tão geneticamente próximos.

A menina tinha a pele escura e uns olhos escuros desmedidos no rosto pequeno, mas belos, únicos. Cresceu e foi à escola. Era inteligente. Absorvia tudo o que ouvia, via e escutava, mas tinha um olhar triste. Sentia que não era igual aos outros meninos. Não era preta nem branca, era escura, mas de um escuro indefinido  e via nos olhos pasmados dos outros meninos uma interrogação muda, um olhar estranho sobre o seu corpo, como se fosse um bicho raro, ou tivesse uma doença exposta que a definisse como ser imprópria para brincar as mesmas brincadeiras dos outros meninos e meninas.

Um dia eles, os colegas da escola, riram-se espalhafatosamente quando chegou e chamaram-lhe um nome diferente:

-Monhé!  Preta Monhé!...

Ficou aterrada, petrificada de onde ouvira em tom jocoso, do lado de fora do outro mundo que era o deles. Baixou os olhos lindos e grandes que choravam em silêncio. Foi assim que a encontrou uma professora que passava, que repreendeu os meninos e meninas com uma voz suave, mas firme.

Na aula o tema foi as origens do tom da pele e o respeito pelas diferenças. Os meninos e meninas foram convidados, à saída, a dar um beijinho à menina e a pedirem desculpa pelo seu acto. E a menina acalmou. Acalmou, mas não esqueceu.

à noite, na sua casa, quando os pais e ela se sentaram à mesa para o jantar, a mãe já estranhara o misterioso silêncio dela, sempre tão alegre quando chegava da escola, como se entrasse num reino seguro onde se libertasse dos medos.

-Mamã, porque sou preta se tu és branca?

Os olhos grandes, muito abertos, fixando não a mãe mas o pai, um trejeito nervoso nos lábios carnudos de menina.

Olharam-se todos num silêncio de gritos assustados. Como se tivessem percebido agora, ele  e ela, o pai e a mãe, que falhara algo na comunicação deles com a menina. Mas então e o colégio, um modelo de educação e ensino em que confiaram?

-Minha querida, a cor não importa. O importante é o saber. Sermos diferentes...

-Não!, Disse a menina, não quero ouvir essa explicação. Já a ouvi hoje.  Queria apenas saber se era verdade ou se havia outra explicação. A culpa é dele!

Apontou o pai que assistia à cena com um ar apavorado e carente de amor, do amor daquela filha que amava e que esquecera na luta pelos outros.

-Não quero viver mais com ele!....

E correu para o quarto, chorando, a menina exóticamente bela de olhos grandes, escuros de mistérios de longe.

 

29
Abr08

O MEU AVÔ ERA DO MAR

samueldabo
Respondendo ao desafio da minha amiga TiBéu . Aqui vai

A sua figura imponente, levemente dobrado dos esforços de puxa rede, puxa barco, arriba acima, corre, corre ao saco do peixe que se debatia em angústias de sede súbita e sem remédio.

Na cabeça prateada dos oitenta, o tradicional barrete, faça chuva ou sol. Na orelha, encaixada entre a patilha, à laia de lápis de merceeiro antigo, a agulha de madeira própria para coser as redes. Os pés descalços. Somente no pino do Inverno calçava meia de lã grossa e uns tamancos de sola de madeira.

A camisa de quadrados berrantes, a calça de cotim arregaçada a meia canela, deixando ver o branco das ceroulas e a fita caída que servia para prender quando se metesse na água do mar.

Fui seu companheiro nas pescarias nocturnas, para lhe fazer companhia. Eu que tinha medo do escuro e que, no regresso, o onerava com o meu peso ás cavalitas porque tinha os pés chatos e doíam-me da caminhada de quilómetros na areia leve das arribas.

Por fim cegou e foi a primeira morte da minha vida. O estranho ritual da despedida fúnebre, da maior e mais importante referência do meu ser. Relembro sempre as suas palavras:

COM ESTE TEMPO NÃO ANDES  DESCARAPUÇADO RAPAZ!

E OS NOMEADOS SÃO

Azoriana Azoriana / Açoriana

Pincess-mrt Princess (^-^,)

Cigana CIGANA

Juaninha http://juaninha_pires.blogs.sapo.pt

My thoughts http://my_own_space.blogs.sapo.pt

Lala Passiondance

16
Abr08

SER MÃE !!!...

samueldabo

Ser mãe. Sentir a vida crescer, o coração, os pés que se esticam, os braços que gesticulam hipotéticos desabafos. Guardar para si, porque não existem palavras que exprimam tamanha felicidade, o desenrolar de cada etapa seguida ao milímetro no écran das ecografias.

Suportar o incómodo do ventre que cresce e que interrompe a imagem harmoniosa da elegância. E continuar a gostar do seu corpo. Porque o seu corpo é casa, é abrigo, é amor.

Ser mãe e ter de conjugar a complexidade de interesses que se perfilam, de afectos.

O companheiro, ainda incrédulo, que não sente nada em si próprio, só a ideia ,e vaga, do  que aí vem, parecendo, por vezes cioso do lugar que, adivinha, está prestes a  perder.

A vida profissional que lhe exige o esforço épico de manter o êxito, para lá do todo que se enovela no interior de si.

Ser mãe e sorrir todos os dias, mesmo quando dói . ou enjoa  alimentos líquidos e aromas mal aceites. Mesmo quando está em desacordo com as palavras, os gestos, as atitudes. A sentir o orgulho, a magnitude, do momento e saber que é ela a essência, que é dela o alimento da vida que emerge, a responsabilidade de proteger , de educar, de acudir quando já não pode rectificar, por toda a vida, até ao fim.

Ser mãe!!!...

13
Abr08

O ACTO DE CUSPIR

samueldabo

Cuspir, em Portugal, hoje, como ontem, é um acto de cidadania.

As pessoas cospem na sopa. Cospem nas ruas por onde passam. Cospem para o ar, mesmo avisados que o cuspo lhes pode cair em cima. Cospem da janela dos carros em andamento e atingem outros que ás vezes, até nem têm o hábito de cuspir. Cospem nos cinzeiros em recintos públicos. Cospem da janela de suas casas e atingem passantes incautos que se incomodam, barafustam, mesmo sendo, eles próprios, activos cuspidores por onde passam. Cospem com raiva.

E eu questiono-me das razões invocadas, os lenços de papel são caros e nem sempre há receptáculos, guardá-los no bolso das calças, na mala de mão, que nojo!

E atento nos ídolos da bola, futebol, por cá e por esse mundo fora, cuspindo com personalidade no relvado,  onde, por vezes, se rebolam em quedas aparatosas, envolvendo-se em cuspo com voluptuosa ansiedade. Cuspindo no adversário que lhe deu uma cotovelada . E tudo isto colocado em evidência, pelos média, duma forma seráfica, apaixonada.

Nas salas, públicas ou privadas, onde a televisão transmite o sórdido  espectáculo, adultos, jovens e crianças que absorvem as imagens e as imitam, excitados.

Os atletas cospem as frustrações e limpam os lábios à camisola. Os cidadãos cospem a inteligência e limpam os lábios ao lenço.

Cuspir é pois uma instituição social Nacional.

E eu digo,  que é tempo de cada um engolir  o seu cuspo, porque a saliva não é um bem perecível, é nosso, ajuda a hidratar , tem sabores e tem cheiros, além de germes que podem prejudicar os outros.

28
Mar08

A TOXICODEPENDÊNCIA NÂO È UMA FATALIDADE

samueldabo

A matemática, esse quebra cabeças dos Portugueses em geral, não é uma ciência mítica só ao alcance de alguns iluminados, mas porque é manipulada  ao sabor de interesses que ainda persistem e consideram que  "em terra de cegos quem tem olho é rei", continuamos a navegar em teorias de combate ao insucesso , condenadas a manter os níveis aceitáveis de cegueira colectiva.

Actualmente a proliferação do consumo de drogas por amplas camadas de juventude de todo o mundo, tornou-se num flagelo que nenhum governo tem conseguido estancar.

Desde sempre houve consumo de drogas, que não eram proibidas, nem atingiam os preços a que são vendidas nas ruas. Em consequência, quem sofria de stress por drogas comprava-as onde era possível ou optava pelo vinho. Era uma minoria, contestatária, talvez ,das regras de convivência que se iam alterando.

Eu penso que a partir da eclosão do Maio de 68, se espalha a ideia reivindicativa de que vale tudo. É proibido proibir tudo. Amor livre. Abaixo os poderes instituídos . A inalação de drogas pelo fumo avança em todas as direcções. As democracias tentam resistir, mas rapidamente os senhores da finança vêm ali um filão inesgotável, e são eles que financiam o estado e que o controlam. É para eles que as leis são manipuláveis, no esgrimir de interpretações por magistrados e advogados que as leis permitem.

Aqui, o consumo de drogas disparou com o advento da Democracia, não por culpa da Democracia, antes por uma coincidência de tempo, porque estamos sempre atrasados na ventura e na desgraça.

O consumo e o tráfico são proibidos e condenados com pena de prisão.

Milhares de famílias são assoladas por esta praga, Adolescente instigados ao consumo sobre os mais variados pretextos de afirmação pessoal, de desinibição. de ser mais forte. Jovens, meninas, lindas que foram, agora enrugadas, prostituídas, devassadas.

Os carteis de tráfico organizam-se. No interior   das prisões superlotadas continuam a traficar e a consumir. Nas ruas os chamados pequenos delitos. A saga da moedinha para o arrumador que surge, do nada quando já tínhamos quase arrumado o carro.

Roubam os pais, a família, os amigos. Vendem tudo o que tem comprador e há quem compre É um negócio de lucros fabulosos, onde se vende tudo até a dignidade.

O estado, nós todos, financiamos as medidas ditas profiláticas que o estado implementa de apoio financeiro às clínicas de reinserção. Aos tratamentos em ambulatório.com resultados deficitários de recuperação efectiva e duradora.

As policias investem na formação especializada no combate ao tráfico. Os criminosos detidos em resultado das investigações são postos em liberdade. Presos são os consumidores, por consumirem e por roubarem. A droga e dinheiro apreendido nas operações , desaparece

Os verdadeiros agiotas do tráfico continuam impunes. Participam, até, na discussão. Influenciam politicas. Corrompem influências. E seguem a matança intelectual e fisica do que melhor tem um povo, uma nação.

Surgiu o HIV, as hepatites B eC proliferam.

As famílias a lutar contra a insolvência absoluta. Sem ajudas de ninguém. Condenadas, até, por não terem sido capazes de evitar a desgraça.

Alguns países adoptam medidas para liberalizar. o consumo, que passa a ser disponível em farmácias e locais apropriados criados para o efeito. As noticias sobre a eficácia, .

  aumentou-reduziu.estagnou , não são distribuídas na mesma dimensão.

Por cá, e não só, os arautos tentam explicar-nos em equações algébricas e outras engenharias matemáticas, que a liberalização não é possível . Iria criar mais dependências, facilitar a transacção entre estados!?...

E nós a percebermos que dois e dois são quatro em qualquer circunstância e que somados sucessivamente, chegamos aos milhões da ganância , que matam e morrem pela ganância de viverem na abastança erguida sobre o sofrimento, a dor e a desdita de quem vê um adolescente primoroso ser arrastado impunemente nas águas sórdidas da mentira.

17
Mar08

CRIMES CONTRA A HUMANIDADE

samueldabo

Com o advento da chamada globalização, as noticias sobre crimes sexuais contra as crianças tem sido uma constante a invadir a nossa quietude franciscana, de esperar que nos tocasse a nós. E tocou.

Tocaram os sinos a rebate, como se fossemos virtuosos na matéria. Como se não fosse usual o abuso continuado sobre os mais indefesos da sociedade. Gente frustrada do sexo. Famílias inteiras numa comunidade promíscua de degradação humana, em que o pai é também avô e os irmãos  são pais.

Imaginar uma criança desprotegida, abruptamente retirada do seu reino de felicidade para gáudio de prazeres desviantes. Ser vendida pelos próprios pais. Ser violada pelo pai, o avô, o tio. E saber que não voltará a ter o sorriso inocente que nos exalta a alegria de viver. Bebés !?!...

Matar as crias própria ou alheias é um acto natural em algumas espécies animais. Oferecer crianças para práticas sexuais foi sempre cultivado em algumas civilizações na antiguidade. Mas neste tempo, em que, para prevenir, até proclamamos os direitos universais das crianças, que gente depravada, ricos e pobres, cultos e ignorantes, continuem impunes e ao mal baratar das alegações forenses, é um crime sem perdão.

 

16
Mar08

BATEM À PORTA, ACORDEM!

samueldabo

Ao acordar:

- Amor = Amizade, Amor, Paixão = AMOR profundo e duradouro..

-O divórcio pode ser uma consequência de mentiras acumuladas.

 - Nas drogas, o que me acalma é saber que os traficantes também morrem.

-Hoje, durante a manhã, a liberdade absoluta no acesso a Lisboa e ou à margem sul, a pé. Sem pagar.

 - Hoje,dia "santo," não há protestos na rua, só na nossa consciência, em privado.

- Os vapores do alcool ainda não se dissiparam, e grupos dispersos procuram um cais.

 - E tu meu amor, como eu te amo!, que dás os primeiros passos , que não aprendeste ainda a tragédia que a soma dos contrários opera na vida das pessoas, acordas felíz e pedes para ir ao parque, a ver o sol, ouvir o canto dos pássaros, a ver o carreiro das formigas disciplinado, andar no baloiço e deixar o teu corpo mimoso de menina deslizar no escorrega.

 

 

 

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Pesquisar

Arquivo

    1. 2024
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2023
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2022
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2021
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2020
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2019
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2018
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2017
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2016
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2015
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2014
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2013
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2012
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2011
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2010
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2009
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2008
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2007
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2006
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D

Em destaque no SAPO Blogs
pub