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SamuelDabó

exercícios de escrita de dentro da alma...conhecer a alma...

SamuelDabó

exercícios de escrita de dentro da alma...conhecer a alma...

24
Out10

O BEIJO

samueldabo

 

 

foto tirada da net

 

 

{#emotions_dlg.bouquete}

ninguém podia sequer nem imaginar

que num crescente sentimento

feito brilho dos teus olhos no rutilar

seduziam amor em movimento

***

beija-me disseste docemente

parei,a medo colei teu corpo ao meu

os lábios na procura de quem sente

estar a meio de amar o que é seu

***

encostados sob a roupa os sexos palpitantes

impulsos do corpo a ganhar posição

os seios os lábios as línguas fogosos amantes

embrulhados no amor d'alma e coração

***

os corpos em chamas no túnel tremiam

as bocas ávidas de sucos virginais

teu beijo meu beijo nas sombras gemiam

lancinantes apelos d'ânsias carnais

***

encostei-te à parede quis ter um refúgio

que a luz se apagasse

se fizesse silêncio porque o mundo ruiu

e toda a gente fugisse

***

era dia num túnel de gente diferente

que olhavam na esperança da nossa alegria

o beijo sabia a sexo em volta ardente

e tinha o cheiro tempestuoso da maresia

***

autor: JRG

12
Out10

ESTA GENTE QUE SOMOS...PORTUGAL!... - I

samueldabo

 

a alma da gente Portuguesa
nascida de entre sangue e flores
é um cruzamento da natureza
que realça o ódio e os amores

imagino um povo pária acossado
na história chamado Lusitânia
vindo sei lá donde esperançado
de escapar à barbara tirania

tribos pré celtas e mais iberos
que nestas terras se fixaram
depois galaico lusitanos perros
que os romanos arduamente conquistaram

após a queda do Romano Império
suevos vândalos visigodos
alamos búrios mouros vitupério
da original virtude a rodos

desta mistura o sangue se apurou
uma pitada de cartagineses
e fenícios de visita que chegou
eis quem somos nós os Portugueses

depois de mal contidos na nação
zarpamos pelos mares adentro
na ânsia da conquista pelo pão
se foi agravando nosso tormento

cruzámos espécies em nome de deus
cuidando que seriam apagados
por todo o mundo descobrimos céus
de amor e morte foram povoados

o que aprendemos foi a artimanha
de viver em caos e permanente
sábios de bazófia alguém nos ganha
só quando encurralam nossa gente

então fazemos logo de mendigos
são outros não nós que maldizemos
fossos que cavámos são antigos
não é nosso o buraco que ora fizemos

iletrados distraídos na jactância
deixamos sair grandes crânios
atraídos pelo fausto da ganância
exportamos suco importamos sucedâneos


autor: jrg

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